Papo no MAM-RJ

Eu e Rubinho em busca do negativo perdido. Em algum lugar na Cinemateca do MaM-RJ, uma cópia do filme "O Homem e Sua Jaula" encontra-se guardada fora do lugar (é o que se espera). É preciso achar essa cópia para que o filme não se perca, pois alguns dos rolos do original, que vem sendo recuperado na Cinemateca Brasileira, estão irrecuperáveis. Numa infinidade de latas e prateleiras, vamos tentar resgatar mais uma parte quase perdida da memória cinematográfica brasileira... Mãos à obra!

Força Bruta!!!

Rubinho Jacobina, filho de Fernando Coni Campos, faz show em homenagem ao pai no Cachaça Cinema Clube. Rubinho, com sua banda Força Bruta, é um dos principais expoentes da nova música brasileira. Ele é também uma das peças chaves da reconhecida Orquestra Imperial e, para nossa felicidade, peça chave também do documentário, se tornando grande parceiro e personagem. Para conhecer mais seu trabalho: www.myspace.com/rubinhojacobina

Ladrões de Cinema

Grande Otelo segurando o roteiro de "O Homem do Surdo", sendo dirigido por Fernando Coni Campos, tendo ao lado Luthero Luiz. Grande Otelo contou, na época, como foi criado seu papel para o Ladrões de Cinema: "Não existe o Crioulo Doido. São os brancos dos departamentos culturais das escolas de samba que dão os dados para o compositor escrever seu samba enredo. A loucura não está na confusão que o preto faz de fatos e personagens. A doideira está na imposição de temas estranhos ao universo do morro. O samba devia ser do Branco Doido. Falei com o Fernando que eu queria fazer um cara que existiu e que conheci. Um preto que sempre discordou dessa besteira de fazer samba histórico e passou a vida toda querendo que a sua escola saísse com um samba-enredo sobre um herói do morro: a vida de um tocador de surdo".

Extraido do livro "Cinema: Sonho e Lucidez" da editora Azougue

Foto: Arquivo pessoal Eloá Jacobina